18.10.09

Vergonha Nacional

Próximo capítulo: Globo dá uma de MST


Como voces sabem, toda redação jornalística é muito bem compartimentalizada.
Portanto, sei muito menos do que vocês acreditam que sei.
Mas um passarinho me disse, assim de passagem, que tem um capítulo interessante na guerra santa televisiva: a Globo, que costuma acusar o MST de invadir propriedade privada, pelo jeito invadiu terras públicas em plena região metropolitana de São Paulo. Com uma forcinha, ao que consta, do governo Serra. Invadiu ou ocupou?

Enquanto isto MST  destroi 7 mil pés de laranjas.  VANDALOS..
 
Esta na hora do governo reagir  derrubou 7 mil arvores?  Que exista uma lei de reposição, o Planeta esta sendo destruído.  Enquanto milhares de crianças  Plantam , alguns  malucos pegam uma Bandeira e invadem terras produtivas....
Pelo que  consta  ascentamentos   são em terras IMPRODUTIVAS,  isto é ROUBO, SAQUE,  Apropriação indébita.
 
O Governo deveria exigir 10 arvores  para cada uma  que  for derrubada.
ANARQUISTAS ,  é o que  são... Facil pegar Terras e viver nelas  sem ter que comprar.
Quem quer ter algo tem que TRABALHAR e PAGAR  por este algo.
MST deixou de ser um movimento  sério  há muitos anos.
 
O Trabalho  as beiras   do velho  Chico, estão la   abandonados...agricultura familiar, sem extruturas, porque?
 Tem casa,  mas e a energia elétrica? Quem pode pagar?
Diamantes em mãos de mendigos...  MST  deveria ser uma pedra preciosa, mas   estamos vendo que   é bijouteria.
 Falei Pronto  acabou!

17.10.09

BRASIL...

CONFIAMOS NO NOSSO PRESIDENTE DA REPUPLICA DO BRASIL
Luiz Inacio Lula da Silva.
Este Homem, foi o unico Presidente que  conseguiu  limpar  o nome  do POVO BRASILEIRO  LÀ  FORA, ele pagou a divida externa.
Que meus netos e bisnetos  saibam disto  no Futuro.
EU SINTO ORGULHO DO NOSSO PRESIDENTE DO BRASIL.
Atenciosamente: Janeth Montes Silva


Não é só eu que penso isto!  OBAMA  disse: Ele é o CARA!
E  nós aqui no Brasil dizemos. OBAMA TB É O CARA.

Dessalinização de água




Em razão da má qualidade da água dos poços existentes no semi-árido nordestino, é grande o emprego de dessalinizadores dotados de membranas de osmose reversa para retirar parcela significativa dos sais presentes na água. Não obstante os dessalinizadores se mostrem eficazes na melhoria da potabilidade da água, problemas precisam ser gerenciados: destinação do rejeito proveniente da salinização, alto custo de manutenção e logística de operação complexa. Para a destinação do rejeito, algumas soluções têm sido adotadas, como: uso de tanques com lâminas d'água delgadas para incremento da velocidade de evaporação e a conseqüente deposição de sais; acumulação em tanques para a criação de peixes como tilápia rosa e o camarão marinho; o cultivo de Atriplex nummularia, planta com grande capacidade de absorção de sais, originária da Austrália e introduzida, com sucesso, no Chile, apresentando-se como uma excelente forrageira, que contém entre 16% e 20% de proteínas, e tem uma sobrevida de até vinte anos (Montenegro & Montenegro, 2004).

Reaproveitamento de águas servidas




De forma geral, a destinação de esgotos ainda continua sendo os corpos d'água. No caso de baixo ou de nenhum nível de tratamento, as conseqüências são a poluição, as doenças de veiculação hídrica, a destruição da biodiversidade e a redução de água potável para o atendimento das populações e dos processos produtivos. A disposição de resíduos ricos em nutrientes, especialmente nitrogênio e fósforo, nos rios e outros corpos d'água, tem levado à eutrofização de mananciais e contribuído para floração de algas tóxicas chamadas cianofíceas, que se constituem em uma verdadeira praga para os reservatórios de abastecimento de água. Essas algas liberam toxinas (neurotoxinas e hepatotoxinas) que podem causar sérios danos à saúde humana, até mesmo a morte. O tratamento da água, além de difícil, é extremamente dispendioso.



Campello Netto et al. (2007, p.494) comentam que, em certos países, como Israel, razões culturais e déficit hídrico favorecem a aplicação de resíduos ao solo ao invés de descarregá-los nos corpos d'água. A aplicação de resíduos orgânicos na agricultura tem recebido maior atenção por causa dos custos e dos problemas ambientais associados com a disposição de resíduos, além, como citado, da baixa disponibilidade de água limpa para os processos de produção. No Nordeste, o reúso de água para atividades industriais vem surgindo em setores como produção de confecções. Ainda é muito tímida, praticamente resumindo-se a projetos-piloto, a reutilização de efluentes sanitários, tratados ou não, para atividades agrícolas.



Transporte de água a grande distância



No que se refere ao abastecimento humano nas cidades do semi-árido que não dispõem de mananciais próximos, a construção de adutoras é a solução mais adequada, seja a partir de reservatórios de maior porte seja a partir de poços em áreas sedimentares (com maior restrição para que sejam identificadas as potencialidades dessas reservas, no que tange principalmente aos mecanismos de recarga), ou mesmo a partir de rios e reservatórios mais distantes, mesmo em outras bacias hidrográficas, configurando-se as chamadas transposições de água entre bacias.



Grandes obras hídricas de transporte de água foram concluídas, estão em construção ou foram projetadas para abastecer as cidades do semi-árido e dar suporte às atividades produtivas nos últimos anos. é o caso, por exemplo, do Canal da Integração, no Ceará, destinado a conduzir água desde o reservatório de Castanhão, o maior do Nordeste fora da bacia do Rio São Francisco (capacidade de 6,7 bilhões de metros cúbicos) até a região de Fortaleza, ao longo de 225 quilômetros (Figura 9). Outro exemplo é a rede de 500 quilômetros de adutoras do Rio Grande do Norte (Figura 10). Em ambos os casos, trata-se de aproveitamento de reservas hídricas no território de cada Estado.



Outra situação hoje vivenciada é o início das obras para transposição de águas do rio São Francisco (Brasil, 2000) para os Estados do Ceará, do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Pernambuco (nesse caso, como dois terços do território do Estado fazem parte da bacia do São Francisco, só se configura como transposição de águas a parcela que será destinada ao agreste pernambucano).



Segundo o Ministério da Integração Nacional, no horizonte final do projeto haverá retirada contínua de 26,4 m3/s de água, o equivalente a 1,4% da vazão garantida pela barragem de Sobradinho (1.850 m3/s) no trecho do rio onde se dará a captação. Essa vazão será destinada ao consumo da população urbana de 390 municípios do agreste e do sertão dos quatro Estados do Nordeste setentrional. Nos anos em que o reservatório de Sobradinho superar sua capacidade de acumulação, o volume captado poderá ser ampliado para até 127 m3/s, contribuindo para o aumento da garantia da oferta de água para múltiplos usos. A Figura 11 representa o esquema geral do projeto, evidenciando os Eixos Norte e Leste, estruturas principais do sistema, bem como reservatórios que deverão receber as águas e traçado aproximado das adutoras a serem interligadas.



O Eixo Norte foi projetado para uma capacidade máxima de 99 m3/s e deverá operar com uma vazão contínua de 16,4 m3/s, destinada ao consumo humano. Os volumes excedentes transferidos serão armazenados em reservatórios existentes nas bacias receptoras: Atalho e Castanhão, no Ceará; Armando Ribeiro Gonçalves, Santa Cruz e Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte; Engenheiro ávidos e São Gonçalo, na Paraíba; Chapéu e Entremontes, em Pernambuco.



No Estado do Ceará, o sistema de reservatórios que abastece a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) (açudes Pacajus, Pacoti, Riachão e Gavião) já está interligado ao Rio Jaguaribe através do Canal do Trabalhador (capacidade de 5 m3/s). O Canal da Integração (capacidade de 22 m3/s), já citado, interligará o açude Castanhão às bacias do Banabuiú (maior afluente do Rio Jaguaribe) e Metropolitanas.



No Estado do Rio Grande do Norte, o açude Armando Ribeiro Gonçalves é responsável pelo abastecimento de uma grande quantidade de municípios das bacias do Piranhas-Açu, Apodi e Ceará-Mirim por meio de quatro grandes sistemas adutores que estão em operação: Adutora de Mossoró, Adutora Sertão Central/Cabugi, Adutora Serra de Santana, Adutora do Médio Oeste. Em complemento, a Adutora do Alto Oeste, quando concluída, atenderá à maior parte dos municípios da bacia do Apodi, captando água no açude Santa Cruz, um dos reservatórios que deverão receber aporte de água do Projeto São Francisco.



No Estado da Paraíba, o Eixo Leste do Projeto São Francisco, de acordo com dados do Ministério da Integração, permitirá o aumento da garantia da oferta de água para os vários municípios da bacia do Paraíba, atendidos pelas adutoras do Congo, do Cariri, Boqueirão e Acauã. O Eixo Norte possibilitará a garantia de abastecimento de diversos municípios da bacia do Piranhas, atendidos por sistemas tais como Adutora Coremas/Sabugi e Canal Coremas/Souza.



No Estado de Pernambuco, os eixos Norte e Leste, ao atravessarem o seu território, servirão de fonte hídrica para sistemas adutores existentes ou em projeto, responsáveis pelo abastecimento de populações do sertão e do agreste: Adutora do Oeste, já com a maior parte do sistema operando (estando os últimos ramais em licitação, as adutoras poderão ter reforçada sua capacidade de atendimento a partir de integração com o Eixo Norte); Adutora do Pajeú, com a primeira fase em licitação iniciada no princípio de 2008; Adutora do Agreste/Frei Damião, ainda em projeto e Adutora de Salgueiro, que opera há cerca de trinta anos e que, pelo crescimento da demanda, necessita no presente de complementação.



Impactos potenciais das mudanças climáticas




Estudos recentes têm demonstrado uma alta correlação entre a ocorrência de eventos extremos (secas e cheias) em diferentes partes do planeta e o fenômeno denominado "El Niño", associado ao aumento da temperatura da água no oceano Pacífico. No Brasil, "El Niño" provoca grandes enchentes na Região Sul, nas bacias hidrográficas do Iguaçu, Itajaí, Uruguai e outras, e torna mais severa a seca na região semi-árida do Nordeste. Surge, então, a discussão sobre as causas dos eventos extremos, se naturais, se decorrentes da ação do homem.



O relatório do Intergovernmental Panel on Climate Change, denominado IPCC AR4 (disponível no site http://ipcc-wg1.ucar.edu/) sobre as mudanças climáticas conclui, com mais de 90% de confiança, que o aquecimento global dos últimos cinqüenta anos é causado pelas atividades humanas. Segundo Marengo (2007), os resultados desse estudo para a América do Sul indicam que as mudanças climáticas mais intensas para o final do século XXI, relativamente ao clima atual, vão acontecer na região tropical, especificamente Amazônia e Nordeste do Brasil. Essas duas regiões, portanto, são as mais vulneráveis do Brasil às mudanças de clima.



Numa atmosfera mais aquecida, de modo geral espera-se a ocorrência de precipitações pluviométricas mais intensas nas regiões mais úmidas, veranicos e ondas de calor mais freqüentes. Na região semi-árida, a maioria dos cenários de mudanças climáticas sinaliza para, com o aumento da temperatura, o aumento da evaporação nos corpos d'água e, conseqüentemente, redução do volume neles escoado; redução da recarga dos aqüíferos em até 70% até o ano 2050 e, portanto, da realimentação da vazão dos rios; concentração do período chuvoso em ainda menor espaço de tempo e com redução da precipitação (cenário pessimista: aumento da temperatura de 2 a 4� C e 15% a 20% a menos de chuva; cenário otimista: 1 a 3� C mais quente, 10% a 15% de redução de chuva); tendência de "aridização" da região, com a substituição da caatinga por vegetação mais típica de regiões áridas, como as cactáceas.







A água como condicionante do desenvolvimento do Nordeste



Histórico das políticas públicas regionais



A política de acumulação de água em açudes, típica da região, tem sido feita sob duas formas. A primeira, em grandes reservatórios com capacidade de regularização plurianual, em bacias hidrográficas de maior porte. Esse tipo de reservatório, com capacidade da ordem do bilhão de metros cúbicos, encontra-se presente em diversos Estados da região, porém em pequeno número. A Figura 6 mostra o açude do Cedro, cuja construção foi iniciada em 1873, sob determinação do Imperador D. Pedro II, e concluída em 1906. A segunda política de acumulação de água decorre do emprego de pequenos reservatórios com capacidade da ordem de poucos milhares de metros cúbicos, os chamados barreiros, espalhados por toda a região. Os altos índices de evaporação potencial, da ordem de 2.500 mm ao ano, trazem sério problema à política de acumulação de água, especialmente à pequena açudagem, que não resiste aos efeitos da seca prolongada.



Além dos barreiros já citados, que ainda se constituem no tipo de obra mais executado para o atendimento da população rural difusa, os poços e cisternas rurais são as formas de captação e armazenamento de água mais comuns na região.



No Nordeste do Brasil, estima-se que cerca de cem mil poços tenham sido perfurados. Pelo fato de a maior parte da região semi-árida do Nordeste ser constituída por formações cristalinas, a perfuração de poços como solução para o suprimento das diferentes necessidades está sujeita às seguintes limitações:



• baixas vazões, na maioria dos casos até 2 m3/h;

• teor de sais, em parcela significativa dos poços, superior ao recomendado para consumo humano;

• alto índice de poços secos, dadas as peculiaridades geológicas.

Os poços perfurados no cristalino têm profundidade da ordem de 50 metros, ao passo que, nas bacias sedimentares, as profundidades são variadas, na maioria dos casos entre 100 e 300 metros.



Em um contexto mais amplo, os registros sobre cisternas e outras formas diretas de captação e armazenamento de água de chuva remontam a dois mil anos, em regiões como a China e o deserto de Negev, hoje território de Israel e Jordânia (Gnadlinger, 1999), passando posteriormente por experiências pré-colombianas dos povos astecas e maias. Iniciativas desenvolvidas na China dão notícia de construção de um milhão de cisternas em determinada região. Diversas iniciativas de Estados, prefeituras, União e entidades governamentais têm multiplicado o número de cisternas no Nordeste do Brasil. A Figura 7 mostra cisternas de placa típicas das executadas in loco por toda parte do semi-árido brasileiro.



As cisternas, com capacidade de acumulação normalmente entre 7 e 15 metros cúbicos, representam a oferta de 50 litros diários de água durante 140 a 300 dias, admitindo-a cheia no final da estação chuvosa e nenhuma recarga no período. Tomados os devidos cuidados com a limpeza do telhado, da cisterna, calha e tubulação, é uma solução fundamental para o atendimento das necessidades mais essenciais da população rural difusa. Embora existam aos milhares, espalhadas por todo o Nordeste, a quantidade de cisternas ainda é ínfima, quando comparada à necessidade da população rural.



Em meados da década de 1990, experiências bem-sucedidas na construção e no manejo de pequenas barragens subterrâneas foram implantadas pela organização não-governamental Caatinga, no município de Ouricuri (PE), dando suporte à agricultura familiar na região. Em 1997, o governo de Pernambuco passou a admitir como um dos seus programas de Convivência com a Seca a construção de barragens subterrâneas no Agreste e Sertão do Estado (Costa et al., 2000). Com a implantação no Nordeste de mais um ciclo das chamadas frentes produtivas de trabalho em razão da seca que assolava a região, foram construídas em Pernambuco cerca de 500 barragens, cujos resultados precisam ser avaliados e monitorados. Paralelamente às ações técnicas, também é necessário um trabalho de capacitação da população beneficiada para que haja um melhor aproveitamento das águas disponíveis nessas obras hídricas.



Na Figura 8, apresenta-se a execução de uma dessas barragens subterrâneas, na fase de impermeabilização do eixo barrado para reter o fluxo de água no subsolo (Cirilo et al., 2003).



Além da iniciativa governamental citada, ONG como Caatinga, AS-PTA e Diaconia vêm construindo barragens subterrâneas em parceria com os habitantes da zona rural do Nordeste, especialmente em Pernambuco.


Modelo de cisterna de placa. No Nordeste foram construídas quase 500 mil






ASA Potiguar e Governo Federal trazem mais 90 cisternas para Campo Grande

* Caramurú



Recentemente encontrei o companheiro Fábio Fernandes nas agonais de sempre. Correndo para cima e para baixo, Fábio cumpre a missão de animar o processo de construção de 90 cisternas em Campo Grande através da Terra Viva executando recursos do Governo Federal. Elas serão construídas no assentamento Ronaldo Valência, Uberaba, Raposa, Campo de Aviação e adjacências.





Vale lembrar que desde o início do Programa 1 Milhão de Cisternas já foram construídas mais de 1.000 cisternas em CG, tendo como executora principal o Núcleo Sertão Verde.





Esse Programa é um dos mais eficientes na resolução do problema de falta de água para o consumo humano. Como se sabe, o semi-árido brasileiro tem entre as suas características as chamadas secas. Em cima delas as classes políticas conservadoras criaram a conhecida indústria da seca cujo principal objetivo era tirar proveitos políticos e econômicos da miséria de uma grande massa de homens e mulheres em troca de medidas assistencialistas. Virou hino a música do Luiz Gonzaga que dizia assim: “(...) Seu dotô uma ismola/prá um homi qui é são/ou lhe mata de vergonha/ou vicia o cidadão (...)”.



Estudiosos comprometidos com a região perceberam que a quantidade de chuva que cai é a maior precipitação de um semi-árido do mundo. Num ano de seca cai 200 mm, ou seja, chove um tambor de 200 litros por m2 e a nossa média nos anos normais é de 3 tambores de 200 l/m2 ou 600 mm por ano. E por que falta água ? Falta porque nossos solos são rasos e não tem como ela se infiltrar e porque a evapotranspiração potencial (capacidade de evaporar com o Sol) chega a 3.000 mm/ano. Quer dizer 5 vezes mais do que o que cai.



Como resolver essa conta negativa tem sido objeto de estudo, debate e prática de muitos estudiosos, agricultores e técnicos das organizações governamentais e não governamentais em fóruns, articulações do semi-árido, comunidades rurais e assentamentos. As soluções encontradas tem sido as mais diversas possíveis ao mesmo tempo que as mais baratas tem se mostrado as mais eficientes. Vejamos alguns exemplos que estão sendo implantadas em Campo Grande e região.



A água do consumo humano tem sido resolvida com uma idéia de um agricultor que inventou uma cisterna com placas pré-moldadas. Ficou mais fácil de fazer, mais barata e o seu volume de 16 mil litros se tornou suficiente para garantir água de qualidade para o consumo anual de uma família de 05 pessoas. Na nossa região, Campo Grande foi à pioneira neste tipo de cisterna com as 34 do assentamento Bom Futuro. Hoje a ASA Potiguar e parcerias como a do PDHC está ajudando a atingir a marca das 600 cisternas em nosso município, significando 9.6000.000 litros de água de chuva armazenadas para as famílias rurais.



A água do consumo animal e dos sistemas produtivos está começando a ser assegurada por meio de tecnologias simples e baratas como as barragens subterrâneas, os cacimbões, os açudes e as barragens sucessivas. Destas quero falar com mais detalhes das barragens porque elas são econômicas, de baixos impactos ambientais e democratizam as águas. Os resultados podem ser comprovados na obra do Campo de Aviação que tem garantido o plantio de capim, água para os animais e produção irrigada de frutas e hortaliças.



Essas e outras iniciativas comprovam a eficiência das pequenas obras hídricas e o crescimento da indústria da criatividade do homem e da mulher do Nordeste para encontrarem as soluções dos seus problemas e assim abrindo o caminho para a falência da indústria da seca acompanhada dos carros pipas que vão a cada ano perdendo a sua importância. Os seus coronéis encabrestam menos e o povo vai passando a viver mais feliz porque começa a ter o mínimo para a sua dignidade e a sua felicidade.

Agora  um  idéia para melhorar ou seja  dobrar a captação de agua.

A  construção de lages  para captar agua em  varias  cisternas  para irrigação do campo  nas pequenas  agriculturas  familiares.

Lajes a 1.1/2  do Chão  com dois metros de largura por 10 de comprimento e cada laje para abastecer uma  cisterna. 
Isto sairia  num custo de 4 mil reais por familia.

Mas, de nada adianta  cisternas sem REFLORESTAMENTO.


Há vários anos, o grande estudioso do Nordeste, Guimarães Duque, recomendava o uso de árvores para a Região, como forma de melhorar a condição de vida da população e dos rebanhos, de modo duradouro e em harmonia com as condições ambientais. De fato, muitas árvores possuem sistema radicular profundo, que lhes proporciona a aquisição de água e nutrientes para a sobrevivência e produção, em épocas e locais onde outras plantas não têm condições de sobreviver.




Outra vantagem associada ao sistema radicular das árvores é a transferência dos nutrientes que estão na camada mais profunda do solo para a sua parte mais superficial, onde se tornam disponíveis às plantas de sistema radicular menos profundo. As folhas caídas, além de constituírem matéria orgânica para enriquecer o solo, protegem-no contra o vento, o impacto das gotas de chuvas e o excessivo aquecimento pelo sol, reduzindo as perdas de água por evaporação.





Na região Meio-Norte várias árvores, além de cumprir o papel de melhoradoras do solo, têm também importância fundamental na alimentação dos rebanhos, principalmente na época seca. Várias delas derrubam suas folhas maduras, que são valiosas fontes de forragem, principalmente para caprinos e bovinos. Outras produzem vagens, como a faveira (Parkia platycephala Benth.), que é conhecida da grande maioria dos pecuaristas da região. Seus frutos (vagens) constituem uma dádiva nos meses de setembro a dezembro, quando a fome, a sede e o calor maltratam os rebanhos.





Além de oferecer alimento e ser melhoradora do solo, a faveira ainda fornece a sombra acolhedora. Duas outras espécies importantes como produtoras de vagens são o bordão-de-velho (Samanea saman (Jack.) Merr.) e o pau-ferro (Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul.), que ainda produzem folhas forrageiras e melhoradoras do solo.





Em 2005 foi concluído um trabalho, envolvendo atividades de campo e de laboratório, realizado pela Embrapa Meio-Norte e a Universidade Federal Rural de Pernambuco, para avaliar o duplo propósito (forrageiras e melhoradoras de solo) dessas três espécies de planta, estudando-se dez exemplares de cada uma delas.







A produção estimada de liteira (material caído ao solo, incluindo as vagens) foi de 3.235 kg/ha, 1.826 kg/ha e 3.546 kg/ha, para bordão-de-velho, faveira e pau-ferro, respectivamente. Os teores de nitrogênio, fósforo e potássio encontrados nesse material, proveniente do bordão-de-velho, correspondem, em termos numéricos, à adição de 41, 26 e 291 kg/ha dos adubos superfosfato simples, cloreto de potássio e sulfato de amônio, respectivamente; na faveira, equivalem a 9, 10 e 103 kg/ha dos mesmos adubos e, nas plantas de pau-ferro, a 54, 33 e 240 kg/ha.





Foi analisado também o valor nutritivo das vagens, em termos de proteína bruta, cálcio e fósforo, cujos porcentuais foram, respectivamente, de 14,85%, 0,18% e 0,11% nas vagens de bordão-de-velho; 9,33%, 0,22% e 0,11%, nas de faveira e, finalmente, 7,53%, 0,23% e 0,16% nas de pau-ferro. A produção média de vagens por planta de bordão-de-velho, faveira e pau-ferro foi de 34,46 kg, 25,45 kg e 9,57 kg, respectivamente, ao longo do ano.







Os dados apresentados realçam a importância das árvores para a composição dos sistemas pecuários do Meio-Norte, como produtoras de forragem e melhoradoras das condições do solo. Além disso, não se pode esquecer o importante papel que elas desempenham ao fornecer abrigo aos animais. No entanto, sabe-se que a produção das plantas e o seu teor de nutrientes dependem de vários fatores, incluindo-se a fertilidade e a umidade do solo e a idade das plantas.





O presente estudo, que foi realizado em plantas crescendo no seu habitat natural, sem nenhuma interferência de manejo, reflete as condições dos locais e do ano de sua realização, não assegurando, portanto, que os dados aqui citados sejam irrestritamente obtidos.







* Maria do Socorro Bona é doutora em Manejo de Pastagem Nascimento e pesquisadora da Embrapa Meio-Norte (Teresina- PI) e Francisco Araújo Machado é mestre em zootecnia







Artigo publicado no site da Embrapa em março de 2006


REFLORESTAMENTO URGENTE:
Espécies  Nativas do Sertão


Juazeiro.

Arvore Cabreuva.

Cajuzeiro

                                               Umbu.
Maravilhosa Obra do Homem captando recursos de DEUS desalinizando o Oceanos em nome de um paraiso Dubay deveria chamar-se PARAISO celeiro
OLha só.Ai é que entra o mistério sem o tal dinheiro, que adianta eu querer salvar um planeta?Deus tem seus mistérios ele da ferramentas ,a quem tem o poder de seguir um sonho.
Deveria ser exemplo para o Nordeste...............Para a Africa do Sul...entre outros locais de extrema pobreza.........Será que o dinheiro gasto em aviões, não daria para transformar o sertão em uma maravilha do mundo?
O Povo quer trabalho, mas quer ferramentas para trabalhar.

As Uvas do Nordeste  são as melhores do Pais, O Abacaxi é   para exportação.
Se querem realmente evitar as  secas  a urgência se faz  em cisternas  mas acompanhada de reflorestamento,  somente ele trara equilibrio  para que a natureza  faça sua parte.

Dubai /Brasil que siga o exemplo.A luxuosa Dubai do Sheik Mohammed Hashid






O Sheik Mohammed bin Hashid al Maktoum usou os royalties do oil em infra-estrutura e está transformando Dubai na pérola do oriente.


Um canteiro de obras, com mais de 2 mil edificios estão sendo construidos, e o Burj Dubai que será inaugurado em setembro de 2009 já é tido como o maior edificio do mundo, com 164 andares e mais de 630 metros de altura na av. Sheik Zayed Road.

Serão 5 ilhas artificiais previstas para abrigar uma população de 3 milhões de pessoas, em casas ultra modernas em design. A ilha Palm Jumeirah já praticamente aberta, faz a a legria dos turistas que não resistem a beleza das águas cristalinas da costa .

Entre as muitas obras, a do porto Jebel Ali merece destaque especial porque é o maior do mundo; por lá passam 7,6 milhões de contêiners/ano, o triplo do porto de Santos, o maior da America do Sul.

Quem quiser passear em Dubai o preço da passagem na primeira classe do Emirates Airlines custa a bagatela de US$10 mil, mas, o conforto é singular: minisuite com minibar , acesso à internet, tela individual de 23 polegadas , 600 filmes disponíveis, e no cardápio as entradas tem deliciosas guloseimas com caviar regadas a Dom Pérignon; antes de dormir o passageiro recebe uma pijama e seu assento se transforma numa deliciosa cama, forrada com lençol de 100% algodão e mais , endredom e travesseiros de pena de ganso.

O Islã é seco; todos sabem, mas para estrangeiros a bebida é liberada e as mulheres não precisam usar a abaya(a túnica) e o véu preto, para andarem nas ruas da futura grande metrópole do oriente.

Do Brasil, Walter torres da W. Torres já está lá construindo o "Desert Rose" na cidade de Sharjah, vizinha a Dubai onde está associado ao muçulmano Najieb Khoory.

O mais animador no mundo islãmico é que é proibida a cobrança de juros; ou seja, o dinheiro não é para gerar dinheiro e sim o desenvolvimento humano . Esta regra é da sharia e foi ditada pelo profeta Maomé. Se o preço do imóvel cai porque foi desvalorizado, a prestação segue o mesmo caminho. E mais, lá empresas e pessoas físicas não pagam impostos; estrangeiras ou não.

14.10.09

Suporte ao Cidadão Governo do Estado de São Paulo



Vamos Criticar quando for necessario, e  elogiar quando  vemos atitudes  sinceras do Governo do Estado.


Clik e  entre no site do Suporte ao Cidadão.

4.10.09

Alerta Aquecimento Global

É uma luta na qual não estamos preocupados. Todos falam para fazer algo contra o aumento da temperatura da superfície da Terra, o que chamamos de Aquecimento Global. Se as geleiras da Antártida derreterem, teremos o desaparecimento de todas as cidades litorâneas do Brasil. A acidificação da água do mar também contribuiria para a escassez de alimento e intensificaria o processo da seca.




Temos tudo para a nossa raça entrar em extinção. Os cientistas calcularam que na parte sul do planeta milhares de pessoas não resistirão o calor. Se a temperatura aumentar 3º C, o número de mortos será 87 mil podendo chegar até 2071. Agora, se o aumento do calor for de 2,2º C, o número de mortos baixaria para aproximadamente 36 mil por ano.



A solucão para o problema “Aquecimento Global”, seria preciso diminuir o desmatamento, aumentar consideravelmente o reflorestamento, conter a produção industrial que não para de crescer, suprir o uso de aerossóis, preferir o uso de produtos que não possuam gases nocivos à camada de ozônio e diminuir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.



Se todos esses critérios forem cumpridos, teremos chance de reverter à situação e esquecer o medo de uma vez por todas do Aquecimento Global.

S.O.S Espécies Marinhas

A vida marinha poderá sofrer extinção em massa em poucas décadas se a pesca intensiva, as mudanças climáticas, a acidificação da água, a poluição e o desenvolvimento litorâneo não forem combatidos, segundo um relatório apresentado nesta sexta-feira (23) pela ONU.


O relatório “In Dead Water” (”Em Águas Mortas”), elaborado por uma equipe de cientistas por incumbência do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), cujo 10ª conselho especial termina nesta sexta, em Mônaco, traça um panorama tenebroso.

“Há 65 milhões de anos, quando desapareceram os dinossauros, o mar estava saturado de dióxido de carbono. Em poucas décadas, a partir de agora, a água do mar será ainda mais ácida do que naquela época”.

A afirmação pessimista é de Ken Caldeira, da Universidade de Stanford, que, junto com outros cientistas e o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, apresentou o relatório à imprensa.

Steiner resumiu as ameaças que assolam os oceanos: a pesca intensiva e as más práticas pesqueiras, como o arrasto e a pesca em profundidade, as mudanças climáticas e a poluição litorânea.

Segundo o diretor-executivo do Pnuma, “seria uma irresponsabilidade culpar uma só delas, mas, em coro, farão com que em 30 ou 40 anos desapareça a indústria pesqueira e aconteça o colapso biológico dos mares”.

O relatório indica que a metade das capturas pesqueiras do mundo acontece em menos de 10% do oceano. É nesta área que se produz a maior parte da atividade biológica de espécies consideradas chave na cadeia alimentar.

Devido às mudanças climáticas, “com o aumento de 3 graus na temperatura das águas superficiais, mais de 80% dos corais — fundamentais na ecologia marinha — podem morrer em décadas, entre 80% e 100% em 2080″, segundo o relatório.

A acidificação do mar, devido à dissolução de dióxido de carbono provocada pelo uso de combustíveis fósseis, em poucas décadas danificará também os corais e outras espécies que metabolizam conchas calcárias.

Ainda segundo o relatório, o desenvolvimento litorâneo “aumenta rapidamente” e há a previsão de que “atinja negativamente 91% de todas as costas desabitadas até 2050, contribuindo majoritariamente para a poluição do mar”.

As mudanças climáticas afetam negativamente “a circulação termoalina — grandes correntes — e o fenômeno de fluxo e refluxo de água continental, crucial para 75% das pescas”.

Em conjunto, a poluição litorânea e as mudanças climáticas “acelerarão o desenvolvimento de zonas mortas, muitas delas próximas a plataformas pesqueiras”.

O número de zonas mortas — regiões com hipóxia (falta de oxigênio) — aumentou de 149 em 2003 para 200 em 2006, afirma o relatório apresentado.



Publicado no Site G1, em 22 de fevereiro

S.O.S Fauna e Flora

O número de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção passou de 108 espécies, em 1992, para 472 espécies, mais do quadruplicando em um período de apenas 16 anos. Os dados fazem parte da nova Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção, elaborada pela Fundação Biodiversidade, sob encomenda do Ministério do Meio Ambiente (MMA).




De acordo com a lista, os biomas com maior número de espécies ameaçadas são as da Mata Atlântica (276), do Cerrado (131) e da Caatinga (46). A Amazônia aparece com 24 espécies, o Pampa com 17 e o Pantanal com apenas duas. A disparidade de números em relação às 472 espécies hoje ameaçadas é justificada pelo fato de que algumas espécies aparecem em mais de um bioma



Ao comentar os resultados da lista divulgada, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reconheceu que há uma preocupação maior com as espécies da Mata Atlântica, o bioma mais ameaçado, embora também haja outros que estão seguindo na mesma direção.



"Sem dúvida que a Mata Atlântica é o mais ameaçado, mas também há outros biomas seguindo na mesma direção: o Cerrado é um bioma que também está muito ameaçado, o que está levando o Ministério do Meio Ambiente a lançar um plano de defesa do Cerrado. As pessoas falam muito da Amazônia, mas o Cerrado está muito ameaçado e também a Caatinga, que está sendo destruída em um ritmo ainda mais agressivo do que a Amazônia", disse Minc.



No que se refere às regiões brasileiras, o Sudeste apresenta o maior número de espécies ameaçadas, com 348; seguido do Nordeste, com 168; do Sul, com 84; do Norte, com 46; e do Centro-Oeste, com 44 espécies. Neste contexto, segundo a lista divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, os estados com o maior número de espécies ameaçadas de extinção são Minas Gerais (126), Rio de Janeiro (107), Bahia (93), Espírito Santo (63) e São Paulo (52).



A primeira Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção foi editada em 1968, com a inclusão de apenas 13 espécies nessas condições. Em 1980 foi publicada uma nova lista, com a inclusão de mais 13 espécies. Tanto na lista de 1992 como na de 2008 existem doze espécies de importantes madeireiras ameaçadas de extinção, tendo sido adicionada a esta última lista apenas uma espécie: o "pau-roxo" (Peltogyne maranhensis), da Amazônia.



Entre as outras espécies de uso econômico incluída na lista estão algumas de fator alimentício (caso do palmito); medicinal (jaborandi); cosmético (pau-rosa) e também ornamental. Tanto o pau-rosa como o jaborandi já constavam da lista de 1992.

2.10.09

Parabéns ! Ilustrissimo, Senhor Governador de São Paulo ,José Serra

Serra entrega pacote de melhorias para o Parque Villa-Lobos


Circuito das Árvores e nova sede da Companhia da Polícia Militar fazem parte do pacote de ações entregue no Dia da Árvore



O governador José Serra entregou, nesta segunda-feira, 21, uma série de melhorias no Parque Villa-Lobos, na zona oeste da capital. O Dia da Árvore foi escolhido para marcar o início do plantio de 8.400 mudas de espécies nativas brasileiras, a inauguração do Circuito das Árvores, uma passarela elevada para contemplação do local, e a nova sede da Companhia da Polícia Militar, instalada dentro do parque. Também estiveram presentes os secretários do Meio Ambiente, Xico Graziano, dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Batistella, e da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto.



O investimento do Estado nas obras do Parque totaliza R$ 9 milhões. "É um bom recurso para melhorar o acolhimento das pessoas no Parque e a ampliação da área verde no município", explicou o governador durante a entrega. Só no Circuito das Árvores, foram aplicados R$ 70 mil. "Aqui tem 28 mil árvores e vamos plantar mais 8,4 mil. Isso realmente vai mudar a cara do Parque", completou.



As ações de hoje finalizam o projeto paisagístico original do Villa-Lobos. Entre 1992 e 1994, foi realizada a primeira etapa do projeto no parque, que antes era um depósito de entulho e material dragado do Rio Pinheiros, com o plantio de 12 mil árvores. A partir de 2004, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA) plantou mais 13 mil árvores, levando em conta os critérios das resoluções quanto à diversidade de espécies para plantios de reflorestamento heterogêneo em áreas degradadas. Com o plantio de hoje, o Parque passa a contar com aproximadamente 37 mil árvores.



A iniciativa é resultado de um termo de recuperação ambiental assinado entre a empresa CCR - Autoban e a SMA por conta das obras do Complexo Anhanguera, que vão ampliar e reformular o tráfego de veículos desde a Ponte Atílio Fontana, na Marginal Tietê, em São Paulo, até o km 19 da Via Anhanguera, na região de Osasco. As primeiras mudas são da espécie pau-brasil. As novas espécies, que incluem a palmeira juçara, ameaçada de extinção, ajudam a finalizar o projeto paisagístico do parque.



O plantio será feito de duas maneiras. A primeira inclui a criação de um novo bosque de espécies nativas, utilizando 760 mudas com altura entre 2 e 3 metros e a manutenção durante um período de seis meses. A outra prevê o enriquecimento nos bosques de espécies nativas já existentes no parque, utilizando 7.644 mudas. A manutenção dos plantios deverá ser realizada por um período de 12 meses.



Natureza nas alturas



O Circuito das Árvores é uma passarela elevada que chega até 3,5 metros de altura e tem uma extensão de 120 metros, possibilitando a observação da fauna e da flora dos bosques do parque. A estrutura é feita de madeira de reflorestamento cedida pela Estação Experimental de Itapetininga, ligada ao Instituto Florestal (IF) e projetada para não impactar a vegetação do local. Foram usados 50 metros cúbicos de eucalipto na construção da passarela. Algumas das espécies de árvores e aves mais recorrentes estão identificadas ao longo do caminho, que possui acesso ás pessoas com deficiência.



A inauguração do Circuito das Árvores faz parte de um pacote de intervenções no Villa-Lobos. Até meados de 2010 o parque também contará com o "Ouvillas", área onde as pessoas poderão sentar e relaxar em taludes e espreguiçadeiras ao som das obras de Heitor Villa-Lobos, o Orquidário Ruth Cardoso, o Centro de Referência em Educação Ambiental (CEREA) e uma nova sede administrativa.



Exemplo de acessibilidade



O Parque Villa-Lobos foi um dos primeiros da cidade a ser adequado à acessibilidade de pessoas com deficiência. A grande área plana e os caminhos praticamente nivelados tornam mais fácil o deslocamento de pessoas. Para os cegos, por exemplo, o parque dispõe de sinalização tátil, implantada sob a orientação da Fundação Dorina Nowill, entidade que desenvolve trabalhos para atender esse segmento da população. Alguns dos brinquedos de madeira nos parquinhos também foram elaborados para garantir a acessibilidade, como a gangorra adaptada. O Villa-Lobos também conta com um telefone público para surdos.



O conjunto de ações é saudado pela secretária estadual de Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Battistella. "Prestigiamos as iniciativas para demonstrar o aplauso do público com deficiência à preocupação constante e crescente do Governo de São Paulo com a efetiva inclusão dessas pessoas, que também têm direito ao esporte e ao lazer, como todo cidadão do Estado".



A inauguração do Circuito das Árvores não poderia ocorrer em melhor ocasião: hoje é celebrado mais um aniversário do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Instituída em 1982, a data é um pleito pela conscientização da sociedade sobre as necessidades, principalmente de inclusão, do segmento. Uma das reivindicações mais antigas é pela acessibilidade da pessoa com deficiência aos bens e serviços públicos disponíveis nos municípios.



Nova sede da PM



A 1ª Cia. do 23º Batalhão da Polícia Militar estava desde 1999 no Parque Villa-Lobos em local provisório, nas instalações do antigo canteiro de obras. A atual gestão da Secretaria do Meio Ambiente viabilizou, com recursos do parque (oriundos da contrapartida do Cirque Du Soleil) e da Secretaria de Segurança Pública, uma nova sede permanente para o efetivo de 160 homens da Polícia Militar. O espaço de 425 metros quadrados está localizado entre as duas entradas principais da Av. Prof. Fonseca Rodrigues e possui salas para atendimento, cozinha, vestiário e até um minianfiteatro. A Polícia Militar é responsável pela segurança e atendimento do Villa-Lobos e dos bairros de Pinheiros e Alto de Pinheiros.



Saiba Mais



O Parque Villa-Lobos é um dos poucos espaços públicos de São Paulo que consegue unir lazer, bem-estar, cultura e consciência ambiental. Localizado no bairro de Alto dos Pinheiros, na região oeste da capital, o parque é uma das melhores opções de lazer ao ar livre da cidade. O parque abrange uma área de 732 mil metros quadrados, possui ciclovia, quadras, campos de futebol, "playground", concha acústica para shows e concertos e bosque com espécies de Mata Atlântica. A área de lazer inclui ainda aparelhos para ginástica, pista de cooper, tabelas de street basketball e um anfiteatro aberto com 750 lugares, sanitários adaptados para pessoas com deficiência e lanchonete.



Estima-se que durante a semana cerca de 3 mil a 5 mil pessoas passem a cada dia pelo parque. Aos sábados recebe cerca de 20 mil usuários e, aos domingos, 30 mil. A grande atração do parque é o espaço livre - a maior parte dele pavimentado - onde os freqüentadores podem correr e andar de bicicleta.







Itesp também comemora o Dia da Árvore



Em comemoração ao Dia da Árvore, os técnicos do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) e moradores do assentamento Horto Tremembé Conquista, localizado no município de Tremembé, na região de Taubaté, plantaram 500 mudas de árvores nativas nesta segunda-feira, 21.



O plantio faz parte do Projeto Junção Ambiental de Desenvolvimento Ecológico e Educacional (JADEE), idealizado pela filha de um assentado e concretizado pela Fundação Itesp, que buscou parcerias para dar viabilidade à ideia. A meta, a longo prazo, é plantar 200 mil mudas nos 250 mil hectares do assentamento.



O assentamento Horto Tremembé 'Conquista' atende a mais de 100 famílias. O projeto JADEE contribuirá para o desenvolvimento adequado, ecologicamente viável e economicamente justo para a comunidade local. As árvores que serão plantadas ajudarão na recuperação da capacidade hídrica da bacia do Rio Una, importante afluente do Rio Paraíba, além de contribuir para interromper o ciclo de assoreamento.



Outras ações



Todos os escritórios do Itesp desenvolveram algum tipo de atividade para marcar a data. No Assentamento Anhumas, no município de Castilho (região noroeste do Estado), por exemplo, foram plantadas 20 árvores nativas, doadas pela CESP. No Pontal do Paranapanema, as crianças da Escola Municipal na Cidade de Primavera e do Assentamento Nova Pontal também plantaram árvores. Na sede do Itesp, em São Paulo, nesta segunda e terça-feira, serão realizadas palestras e exibidos vídeos.

Da Secretaria do Meio Ambiente e do Itesp

Não podemos esquecer que a pedido da ONU  teremos que plantar no Brasil 1 bilhão de novas arvores  para tentar barrar a  grande tragédia  mundial  do Aquecimento  Global.
Evergreen Planet tera que Plantar  em 4  anos  10 milhões de  arvores  Vamos lá gente  Plantem Arvores.

19.9.09

Espaço Livre

Falar de política, não é difícil. Mas difícil é dar uma resposta clara e objetiva, pois, a política é muito abrangente. Na maioria das vezes, acredita-se que tem muito haver com discussão entre as pessoas no intúito de buscar uma solução para “o problema”.
Apesar da importância deste assunto, são poucos os interessados, pois, a maioria da socidade foge do tema política, achando que isso é dever somente de quem está no poder, mas não sabem, que são eles que acabam fortalecendo ainda mais a chance dos desonestos se corromper com facilidade e continuar enganando o povo. Quem não participa da política, será só mais um tendo o trabalho de votar, além disso estará votando em vão.
O por que do desinteresse pela política torna-se de fácil compreensão quando levamos em consideração, que vivemos numa sociedade onde uma fração de indivíduos que no seu agir políticamente procura, nada mais, nada menos, beneficiar-se.
Mas Política é a arte de governar, é o uso do poder para defender seus direitos de cidadania.
A idéia da Política é ter uma forma de organizar a sociedade, em seus diversos âmbitos evitando que chegue a um caos sem ordem ou a uma bagunça tratando da convivência dos diferentes. E isso que a torna tão complexa e consequentemente, interessante.
A política é a liberdade de se expressar e de ter uma opinião. Sua finalidade é manter a ordem pública, defesa do território nacional e o bem social da população.
Ela é fundamental na vida de todos, pois através da política se constrói a vida da população, não podemos ingenuamente nos abster, cabe a população a discussão e pressão dos governantes.
A política na atualidade, encontra-se bastante deteriorada. Precisando urgentemente de uma reforma. Com mais responsábilidade partidária, com mais definições e execuções dos seus representantes.
Política, é coisa séria e não apenas para ser lembrada em períodos de eleições, onde somos práticamente obrigados a votar, senão sofreremos uma sanção. No entanto, todos os indivíduos são passíveis de análise política, pois, tal ciência perde validade se não expressar a preocupação de inserir todos os indivíduos no processo de construção da sociedade.

O que é Politicagem?
Politicagem = política de interesses pessoais, de troca de favores, ou de realizações insignificantes.Está bem claro, certo? Deveria, mas não está. O que vemos é a falta de comprometimento (para não dizer caráter) no limite entre uma coisa e outra. Vamos aos exemplos:Entrar em acordo com partidos políticos adversários para melhor poder governar um país, é fazer Política. Trocar apoio político por dinheiro, é Politicagem! (pra não dizer mensalão. Ops! Corrupção...)Distribuir o orçamento de acordo com as necessidades partidárias, é Política. Liberar 400 milhões de reais em emendas parlamentares às vésperas da aprovação da CPI dos Correios, é Politicagem! (mesmo que não tenha conseguido segurar a CPI, conseguiu ganhar a presidência e a relatoria... whatever!)Se preocupar com o futuro da nação ao invés de perseguir governos anteriores, é Política. Acobertar denúncias de corrupção do governo anterior, é Politicagem (para não dizer prevaricação ou - sendo mais leve - omissão!).O problema é que estamos tão habituados a ver conchavos, desvio de dinheiro público e corrupção que até mesmo nós - tão longe de sermos os beneficiários desta Política(gem) toda - perdemos a capacidade de diferenciar o que é isso ou aquilo. Se ainda nos lembrássemos, ah, se lembrássemos e tivéssemos iniciativa que nossos vizinhos bolivianos e argentinos tiveram, Política e Politicagem seriam duas palavras bem distantes uma da outra. Tanto que eu não precisaria recorrer ao dicionário para saber a diferença...Isso foi só pra esquentar o blog, ligar as turbinas e provocar o nosso lado crítico. Pra encerrar, vou usar uma de minhas frases prediletas: O maior castigopara quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam.

ABSURDO..... Podem se candidatar pessoas que tenham processos? SIM!

Mais um dos absurdos nesta paranafenalia da corrupção
DIGAM NÃO ...........................NÃO MESMO ...
ACORDA BRASIL!!!