23.3.10

Brasil Mostra Sua Cara

Como somos malabaristas, aqui algumas dicas:

Começo de ano. Os extratos de cartão de crédito não param de chegar e as dívidas não param de se acumular. Como gerenciar as dívidas de fim de ano?




Aqueles que “abusaram” durante as festas de fim de ano e aqueles que preferem evitar as dores de cabeça o ano que vem precisam levar em conta algumas recomendações e conselhos de planejamento financeiro.



1. Fazer um empréstimo pessoal a uma taxa inferior ou pedir uma linha de crédito para consolidar as dívidas do cartão de crédito.



Os cartões de crédito são, na verdade, a forma mais cara de financiar compras, porque eles oferecem os juros mais altos do mercado. Se acontecer de faltar dinheiro na conta para saldar a fatura do cartão por inteiro, de uma vez só, a melhor coisa é usar outro meio para saldar a dívida. Leia-se: economize em juros consolidando a dívida a uma taxa inferior enquanto você junta dinheiro suficiente para tapar o buraco. Uma vez consolidada a dívida, o mais importante é reembolsar primeiro os saldos com juros mais altos.



EVITE pagar o extrato do cartão pela metade, pelo terço ou apenas o saldo mínimo. Assim, você só faz aumentar a dívida em progressão geométrica.



2. Estabeleça um orçamento para eliminar as dívidas o mais rápido possível. É preciso resistir à tentação de acumular mais gastos nos cartões de crédito e, sobretudo, EVITE as famosas compras do “compre agora e só pague ano que vem”.



3. Re-avalie seus cartões de crédito mais uma vez (eu faço sempre isso) e elimine aqueles que têm juros altos ou custos anuais salgados, sobretudo taxas para serviços raramente usados.



4. Muitas pessoas recebem aumento no primeiro salário do ano, ou, por algum tempo ainda (e somente no Brasil) recebem 13º salário. No lugar de aumentar as despesas por causa disso, que tal usar essa graninha a mais para saldar as dívidas?



5. Não toque na sua poupança. Pode ser bem tentador acabar com aquela poupança de anos para pagar as dívidas, mas a maioria das pessoas vai perder muito com essa ‘troca”. De fato, tirando dinheiro da sua poupança (ou eliminando completamente a existência) para saldar uma dívida imediatamente pode parecer um bom negócio, mas, vão eliminar também uma segurança, uma ajuda para um período de vacas magras, que pode acontecer com qualquer um, a qualquer momento.

Você Sabia?


Você sabia que 25% da energia doméstica, nas regiões frias, é usada para aquecer água? Justamente por isso, devemos estar mais atentos ao nosso aquecedor de água em casa.



•Para economizar água (quente, inclusive), quando lavar seus pratos à mão, encha sua pia d’água ao invés de deixar a água corrente.

•Diminua a temperatura do aquecedor e veja se essa mudança é aceitável na sua vida doméstica. A variação de apenas um grau muda consideravelmente o consumo de energia para uma casa inteira e pode não ser uma mudança tão significativa para o uso.

Se a mudança não lhe afetar negativamente, tente diminuir um pouco mais. Veja seus limites!



•Tente sempre encher sua máquina de lavar (seja a de roupa ou a de louça) – você fará menos lavagens e usará menos água e sabão, em ambos os casos.

Quanto à roupa, leia bem as etiquetas, pois nem todas as roupas “precisam” ser lavadas em água quente.



•Se o aquecedor da sua casa é antigo, faça uma revisão para ter certeza de que ele está funcionando de modo eficaz.

•Ainda, uma boa idéia pode ser cobrir o reservatório com um “envelope térmico” (peça conselhos a um especialista), pois é um bom meio de economizar nos gastos com o aquecimento de água, em áreas mais frias, onde o banho é inevitavelmente quente/ morno.

•Você vai viajar? Sair de férias? Diminua ao máximo a temperatura do aquecedor, desligue os aparelhos que ficam em stand by e viaje tranqüilo– sua conta de energia não estará nas alturas quando você voltar.

18.10.09

Vergonha Nacional

Próximo capítulo: Globo dá uma de MST


Como voces sabem, toda redação jornalística é muito bem compartimentalizada.
Portanto, sei muito menos do que vocês acreditam que sei.
Mas um passarinho me disse, assim de passagem, que tem um capítulo interessante na guerra santa televisiva: a Globo, que costuma acusar o MST de invadir propriedade privada, pelo jeito invadiu terras públicas em plena região metropolitana de São Paulo. Com uma forcinha, ao que consta, do governo Serra. Invadiu ou ocupou?

Enquanto isto MST  destroi 7 mil pés de laranjas.  VANDALOS..
 
Esta na hora do governo reagir  derrubou 7 mil arvores?  Que exista uma lei de reposição, o Planeta esta sendo destruído.  Enquanto milhares de crianças  Plantam , alguns  malucos pegam uma Bandeira e invadem terras produtivas....
Pelo que  consta  ascentamentos   são em terras IMPRODUTIVAS,  isto é ROUBO, SAQUE,  Apropriação indébita.
 
O Governo deveria exigir 10 arvores  para cada uma  que  for derrubada.
ANARQUISTAS ,  é o que  são... Facil pegar Terras e viver nelas  sem ter que comprar.
Quem quer ter algo tem que TRABALHAR e PAGAR  por este algo.
MST deixou de ser um movimento  sério  há muitos anos.
 
O Trabalho  as beiras   do velho  Chico, estão la   abandonados...agricultura familiar, sem extruturas, porque?
 Tem casa,  mas e a energia elétrica? Quem pode pagar?
Diamantes em mãos de mendigos...  MST  deveria ser uma pedra preciosa, mas   estamos vendo que   é bijouteria.
 Falei Pronto  acabou!

17.10.09

BRASIL...

CONFIAMOS NO NOSSO PRESIDENTE DA REPUPLICA DO BRASIL
Luiz Inacio Lula da Silva.
Este Homem, foi o unico Presidente que  conseguiu  limpar  o nome  do POVO BRASILEIRO  LÀ  FORA, ele pagou a divida externa.
Que meus netos e bisnetos  saibam disto  no Futuro.
EU SINTO ORGULHO DO NOSSO PRESIDENTE DO BRASIL.
Atenciosamente: Janeth Montes Silva


Não é só eu que penso isto!  OBAMA  disse: Ele é o CARA!
E  nós aqui no Brasil dizemos. OBAMA TB É O CARA.

Dessalinização de água




Em razão da má qualidade da água dos poços existentes no semi-árido nordestino, é grande o emprego de dessalinizadores dotados de membranas de osmose reversa para retirar parcela significativa dos sais presentes na água. Não obstante os dessalinizadores se mostrem eficazes na melhoria da potabilidade da água, problemas precisam ser gerenciados: destinação do rejeito proveniente da salinização, alto custo de manutenção e logística de operação complexa. Para a destinação do rejeito, algumas soluções têm sido adotadas, como: uso de tanques com lâminas d'água delgadas para incremento da velocidade de evaporação e a conseqüente deposição de sais; acumulação em tanques para a criação de peixes como tilápia rosa e o camarão marinho; o cultivo de Atriplex nummularia, planta com grande capacidade de absorção de sais, originária da Austrália e introduzida, com sucesso, no Chile, apresentando-se como uma excelente forrageira, que contém entre 16% e 20% de proteínas, e tem uma sobrevida de até vinte anos (Montenegro & Montenegro, 2004).

Reaproveitamento de águas servidas




De forma geral, a destinação de esgotos ainda continua sendo os corpos d'água. No caso de baixo ou de nenhum nível de tratamento, as conseqüências são a poluição, as doenças de veiculação hídrica, a destruição da biodiversidade e a redução de água potável para o atendimento das populações e dos processos produtivos. A disposição de resíduos ricos em nutrientes, especialmente nitrogênio e fósforo, nos rios e outros corpos d'água, tem levado à eutrofização de mananciais e contribuído para floração de algas tóxicas chamadas cianofíceas, que se constituem em uma verdadeira praga para os reservatórios de abastecimento de água. Essas algas liberam toxinas (neurotoxinas e hepatotoxinas) que podem causar sérios danos à saúde humana, até mesmo a morte. O tratamento da água, além de difícil, é extremamente dispendioso.



Campello Netto et al. (2007, p.494) comentam que, em certos países, como Israel, razões culturais e déficit hídrico favorecem a aplicação de resíduos ao solo ao invés de descarregá-los nos corpos d'água. A aplicação de resíduos orgânicos na agricultura tem recebido maior atenção por causa dos custos e dos problemas ambientais associados com a disposição de resíduos, além, como citado, da baixa disponibilidade de água limpa para os processos de produção. No Nordeste, o reúso de água para atividades industriais vem surgindo em setores como produção de confecções. Ainda é muito tímida, praticamente resumindo-se a projetos-piloto, a reutilização de efluentes sanitários, tratados ou não, para atividades agrícolas.



Transporte de água a grande distância



No que se refere ao abastecimento humano nas cidades do semi-árido que não dispõem de mananciais próximos, a construção de adutoras é a solução mais adequada, seja a partir de reservatórios de maior porte seja a partir de poços em áreas sedimentares (com maior restrição para que sejam identificadas as potencialidades dessas reservas, no que tange principalmente aos mecanismos de recarga), ou mesmo a partir de rios e reservatórios mais distantes, mesmo em outras bacias hidrográficas, configurando-se as chamadas transposições de água entre bacias.



Grandes obras hídricas de transporte de água foram concluídas, estão em construção ou foram projetadas para abastecer as cidades do semi-árido e dar suporte às atividades produtivas nos últimos anos. é o caso, por exemplo, do Canal da Integração, no Ceará, destinado a conduzir água desde o reservatório de Castanhão, o maior do Nordeste fora da bacia do Rio São Francisco (capacidade de 6,7 bilhões de metros cúbicos) até a região de Fortaleza, ao longo de 225 quilômetros (Figura 9). Outro exemplo é a rede de 500 quilômetros de adutoras do Rio Grande do Norte (Figura 10). Em ambos os casos, trata-se de aproveitamento de reservas hídricas no território de cada Estado.



Outra situação hoje vivenciada é o início das obras para transposição de águas do rio São Francisco (Brasil, 2000) para os Estados do Ceará, do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Pernambuco (nesse caso, como dois terços do território do Estado fazem parte da bacia do São Francisco, só se configura como transposição de águas a parcela que será destinada ao agreste pernambucano).



Segundo o Ministério da Integração Nacional, no horizonte final do projeto haverá retirada contínua de 26,4 m3/s de água, o equivalente a 1,4% da vazão garantida pela barragem de Sobradinho (1.850 m3/s) no trecho do rio onde se dará a captação. Essa vazão será destinada ao consumo da população urbana de 390 municípios do agreste e do sertão dos quatro Estados do Nordeste setentrional. Nos anos em que o reservatório de Sobradinho superar sua capacidade de acumulação, o volume captado poderá ser ampliado para até 127 m3/s, contribuindo para o aumento da garantia da oferta de água para múltiplos usos. A Figura 11 representa o esquema geral do projeto, evidenciando os Eixos Norte e Leste, estruturas principais do sistema, bem como reservatórios que deverão receber as águas e traçado aproximado das adutoras a serem interligadas.



O Eixo Norte foi projetado para uma capacidade máxima de 99 m3/s e deverá operar com uma vazão contínua de 16,4 m3/s, destinada ao consumo humano. Os volumes excedentes transferidos serão armazenados em reservatórios existentes nas bacias receptoras: Atalho e Castanhão, no Ceará; Armando Ribeiro Gonçalves, Santa Cruz e Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte; Engenheiro ávidos e São Gonçalo, na Paraíba; Chapéu e Entremontes, em Pernambuco.



No Estado do Ceará, o sistema de reservatórios que abastece a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) (açudes Pacajus, Pacoti, Riachão e Gavião) já está interligado ao Rio Jaguaribe através do Canal do Trabalhador (capacidade de 5 m3/s). O Canal da Integração (capacidade de 22 m3/s), já citado, interligará o açude Castanhão às bacias do Banabuiú (maior afluente do Rio Jaguaribe) e Metropolitanas.



No Estado do Rio Grande do Norte, o açude Armando Ribeiro Gonçalves é responsável pelo abastecimento de uma grande quantidade de municípios das bacias do Piranhas-Açu, Apodi e Ceará-Mirim por meio de quatro grandes sistemas adutores que estão em operação: Adutora de Mossoró, Adutora Sertão Central/Cabugi, Adutora Serra de Santana, Adutora do Médio Oeste. Em complemento, a Adutora do Alto Oeste, quando concluída, atenderá à maior parte dos municípios da bacia do Apodi, captando água no açude Santa Cruz, um dos reservatórios que deverão receber aporte de água do Projeto São Francisco.



No Estado da Paraíba, o Eixo Leste do Projeto São Francisco, de acordo com dados do Ministério da Integração, permitirá o aumento da garantia da oferta de água para os vários municípios da bacia do Paraíba, atendidos pelas adutoras do Congo, do Cariri, Boqueirão e Acauã. O Eixo Norte possibilitará a garantia de abastecimento de diversos municípios da bacia do Piranhas, atendidos por sistemas tais como Adutora Coremas/Sabugi e Canal Coremas/Souza.



No Estado de Pernambuco, os eixos Norte e Leste, ao atravessarem o seu território, servirão de fonte hídrica para sistemas adutores existentes ou em projeto, responsáveis pelo abastecimento de populações do sertão e do agreste: Adutora do Oeste, já com a maior parte do sistema operando (estando os últimos ramais em licitação, as adutoras poderão ter reforçada sua capacidade de atendimento a partir de integração com o Eixo Norte); Adutora do Pajeú, com a primeira fase em licitação iniciada no princípio de 2008; Adutora do Agreste/Frei Damião, ainda em projeto e Adutora de Salgueiro, que opera há cerca de trinta anos e que, pelo crescimento da demanda, necessita no presente de complementação.



Impactos potenciais das mudanças climáticas




Estudos recentes têm demonstrado uma alta correlação entre a ocorrência de eventos extremos (secas e cheias) em diferentes partes do planeta e o fenômeno denominado "El Niño", associado ao aumento da temperatura da água no oceano Pacífico. No Brasil, "El Niño" provoca grandes enchentes na Região Sul, nas bacias hidrográficas do Iguaçu, Itajaí, Uruguai e outras, e torna mais severa a seca na região semi-árida do Nordeste. Surge, então, a discussão sobre as causas dos eventos extremos, se naturais, se decorrentes da ação do homem.



O relatório do Intergovernmental Panel on Climate Change, denominado IPCC AR4 (disponível no site http://ipcc-wg1.ucar.edu/) sobre as mudanças climáticas conclui, com mais de 90% de confiança, que o aquecimento global dos últimos cinqüenta anos é causado pelas atividades humanas. Segundo Marengo (2007), os resultados desse estudo para a América do Sul indicam que as mudanças climáticas mais intensas para o final do século XXI, relativamente ao clima atual, vão acontecer na região tropical, especificamente Amazônia e Nordeste do Brasil. Essas duas regiões, portanto, são as mais vulneráveis do Brasil às mudanças de clima.



Numa atmosfera mais aquecida, de modo geral espera-se a ocorrência de precipitações pluviométricas mais intensas nas regiões mais úmidas, veranicos e ondas de calor mais freqüentes. Na região semi-árida, a maioria dos cenários de mudanças climáticas sinaliza para, com o aumento da temperatura, o aumento da evaporação nos corpos d'água e, conseqüentemente, redução do volume neles escoado; redução da recarga dos aqüíferos em até 70% até o ano 2050 e, portanto, da realimentação da vazão dos rios; concentração do período chuvoso em ainda menor espaço de tempo e com redução da precipitação (cenário pessimista: aumento da temperatura de 2 a 4� C e 15% a 20% a menos de chuva; cenário otimista: 1 a 3� C mais quente, 10% a 15% de redução de chuva); tendência de "aridização" da região, com a substituição da caatinga por vegetação mais típica de regiões áridas, como as cactáceas.







A água como condicionante do desenvolvimento do Nordeste



Histórico das políticas públicas regionais



A política de acumulação de água em açudes, típica da região, tem sido feita sob duas formas. A primeira, em grandes reservatórios com capacidade de regularização plurianual, em bacias hidrográficas de maior porte. Esse tipo de reservatório, com capacidade da ordem do bilhão de metros cúbicos, encontra-se presente em diversos Estados da região, porém em pequeno número. A Figura 6 mostra o açude do Cedro, cuja construção foi iniciada em 1873, sob determinação do Imperador D. Pedro II, e concluída em 1906. A segunda política de acumulação de água decorre do emprego de pequenos reservatórios com capacidade da ordem de poucos milhares de metros cúbicos, os chamados barreiros, espalhados por toda a região. Os altos índices de evaporação potencial, da ordem de 2.500 mm ao ano, trazem sério problema à política de acumulação de água, especialmente à pequena açudagem, que não resiste aos efeitos da seca prolongada.



Além dos barreiros já citados, que ainda se constituem no tipo de obra mais executado para o atendimento da população rural difusa, os poços e cisternas rurais são as formas de captação e armazenamento de água mais comuns na região.



No Nordeste do Brasil, estima-se que cerca de cem mil poços tenham sido perfurados. Pelo fato de a maior parte da região semi-árida do Nordeste ser constituída por formações cristalinas, a perfuração de poços como solução para o suprimento das diferentes necessidades está sujeita às seguintes limitações:



• baixas vazões, na maioria dos casos até 2 m3/h;

• teor de sais, em parcela significativa dos poços, superior ao recomendado para consumo humano;

• alto índice de poços secos, dadas as peculiaridades geológicas.

Os poços perfurados no cristalino têm profundidade da ordem de 50 metros, ao passo que, nas bacias sedimentares, as profundidades são variadas, na maioria dos casos entre 100 e 300 metros.



Em um contexto mais amplo, os registros sobre cisternas e outras formas diretas de captação e armazenamento de água de chuva remontam a dois mil anos, em regiões como a China e o deserto de Negev, hoje território de Israel e Jordânia (Gnadlinger, 1999), passando posteriormente por experiências pré-colombianas dos povos astecas e maias. Iniciativas desenvolvidas na China dão notícia de construção de um milhão de cisternas em determinada região. Diversas iniciativas de Estados, prefeituras, União e entidades governamentais têm multiplicado o número de cisternas no Nordeste do Brasil. A Figura 7 mostra cisternas de placa típicas das executadas in loco por toda parte do semi-árido brasileiro.



As cisternas, com capacidade de acumulação normalmente entre 7 e 15 metros cúbicos, representam a oferta de 50 litros diários de água durante 140 a 300 dias, admitindo-a cheia no final da estação chuvosa e nenhuma recarga no período. Tomados os devidos cuidados com a limpeza do telhado, da cisterna, calha e tubulação, é uma solução fundamental para o atendimento das necessidades mais essenciais da população rural difusa. Embora existam aos milhares, espalhadas por todo o Nordeste, a quantidade de cisternas ainda é ínfima, quando comparada à necessidade da população rural.



Em meados da década de 1990, experiências bem-sucedidas na construção e no manejo de pequenas barragens subterrâneas foram implantadas pela organização não-governamental Caatinga, no município de Ouricuri (PE), dando suporte à agricultura familiar na região. Em 1997, o governo de Pernambuco passou a admitir como um dos seus programas de Convivência com a Seca a construção de barragens subterrâneas no Agreste e Sertão do Estado (Costa et al., 2000). Com a implantação no Nordeste de mais um ciclo das chamadas frentes produtivas de trabalho em razão da seca que assolava a região, foram construídas em Pernambuco cerca de 500 barragens, cujos resultados precisam ser avaliados e monitorados. Paralelamente às ações técnicas, também é necessário um trabalho de capacitação da população beneficiada para que haja um melhor aproveitamento das águas disponíveis nessas obras hídricas.



Na Figura 8, apresenta-se a execução de uma dessas barragens subterrâneas, na fase de impermeabilização do eixo barrado para reter o fluxo de água no subsolo (Cirilo et al., 2003).



Além da iniciativa governamental citada, ONG como Caatinga, AS-PTA e Diaconia vêm construindo barragens subterrâneas em parceria com os habitantes da zona rural do Nordeste, especialmente em Pernambuco.


Modelo de cisterna de placa. No Nordeste foram construídas quase 500 mil






ASA Potiguar e Governo Federal trazem mais 90 cisternas para Campo Grande

* Caramurú



Recentemente encontrei o companheiro Fábio Fernandes nas agonais de sempre. Correndo para cima e para baixo, Fábio cumpre a missão de animar o processo de construção de 90 cisternas em Campo Grande através da Terra Viva executando recursos do Governo Federal. Elas serão construídas no assentamento Ronaldo Valência, Uberaba, Raposa, Campo de Aviação e adjacências.





Vale lembrar que desde o início do Programa 1 Milhão de Cisternas já foram construídas mais de 1.000 cisternas em CG, tendo como executora principal o Núcleo Sertão Verde.





Esse Programa é um dos mais eficientes na resolução do problema de falta de água para o consumo humano. Como se sabe, o semi-árido brasileiro tem entre as suas características as chamadas secas. Em cima delas as classes políticas conservadoras criaram a conhecida indústria da seca cujo principal objetivo era tirar proveitos políticos e econômicos da miséria de uma grande massa de homens e mulheres em troca de medidas assistencialistas. Virou hino a música do Luiz Gonzaga que dizia assim: “(...) Seu dotô uma ismola/prá um homi qui é são/ou lhe mata de vergonha/ou vicia o cidadão (...)”.



Estudiosos comprometidos com a região perceberam que a quantidade de chuva que cai é a maior precipitação de um semi-árido do mundo. Num ano de seca cai 200 mm, ou seja, chove um tambor de 200 litros por m2 e a nossa média nos anos normais é de 3 tambores de 200 l/m2 ou 600 mm por ano. E por que falta água ? Falta porque nossos solos são rasos e não tem como ela se infiltrar e porque a evapotranspiração potencial (capacidade de evaporar com o Sol) chega a 3.000 mm/ano. Quer dizer 5 vezes mais do que o que cai.



Como resolver essa conta negativa tem sido objeto de estudo, debate e prática de muitos estudiosos, agricultores e técnicos das organizações governamentais e não governamentais em fóruns, articulações do semi-árido, comunidades rurais e assentamentos. As soluções encontradas tem sido as mais diversas possíveis ao mesmo tempo que as mais baratas tem se mostrado as mais eficientes. Vejamos alguns exemplos que estão sendo implantadas em Campo Grande e região.



A água do consumo humano tem sido resolvida com uma idéia de um agricultor que inventou uma cisterna com placas pré-moldadas. Ficou mais fácil de fazer, mais barata e o seu volume de 16 mil litros se tornou suficiente para garantir água de qualidade para o consumo anual de uma família de 05 pessoas. Na nossa região, Campo Grande foi à pioneira neste tipo de cisterna com as 34 do assentamento Bom Futuro. Hoje a ASA Potiguar e parcerias como a do PDHC está ajudando a atingir a marca das 600 cisternas em nosso município, significando 9.6000.000 litros de água de chuva armazenadas para as famílias rurais.



A água do consumo animal e dos sistemas produtivos está começando a ser assegurada por meio de tecnologias simples e baratas como as barragens subterrâneas, os cacimbões, os açudes e as barragens sucessivas. Destas quero falar com mais detalhes das barragens porque elas são econômicas, de baixos impactos ambientais e democratizam as águas. Os resultados podem ser comprovados na obra do Campo de Aviação que tem garantido o plantio de capim, água para os animais e produção irrigada de frutas e hortaliças.



Essas e outras iniciativas comprovam a eficiência das pequenas obras hídricas e o crescimento da indústria da criatividade do homem e da mulher do Nordeste para encontrarem as soluções dos seus problemas e assim abrindo o caminho para a falência da indústria da seca acompanhada dos carros pipas que vão a cada ano perdendo a sua importância. Os seus coronéis encabrestam menos e o povo vai passando a viver mais feliz porque começa a ter o mínimo para a sua dignidade e a sua felicidade.

Agora  um  idéia para melhorar ou seja  dobrar a captação de agua.

A  construção de lages  para captar agua em  varias  cisternas  para irrigação do campo  nas pequenas  agriculturas  familiares.

Lajes a 1.1/2  do Chão  com dois metros de largura por 10 de comprimento e cada laje para abastecer uma  cisterna. 
Isto sairia  num custo de 4 mil reais por familia.

Mas, de nada adianta  cisternas sem REFLORESTAMENTO.


Há vários anos, o grande estudioso do Nordeste, Guimarães Duque, recomendava o uso de árvores para a Região, como forma de melhorar a condição de vida da população e dos rebanhos, de modo duradouro e em harmonia com as condições ambientais. De fato, muitas árvores possuem sistema radicular profundo, que lhes proporciona a aquisição de água e nutrientes para a sobrevivência e produção, em épocas e locais onde outras plantas não têm condições de sobreviver.




Outra vantagem associada ao sistema radicular das árvores é a transferência dos nutrientes que estão na camada mais profunda do solo para a sua parte mais superficial, onde se tornam disponíveis às plantas de sistema radicular menos profundo. As folhas caídas, além de constituírem matéria orgânica para enriquecer o solo, protegem-no contra o vento, o impacto das gotas de chuvas e o excessivo aquecimento pelo sol, reduzindo as perdas de água por evaporação.





Na região Meio-Norte várias árvores, além de cumprir o papel de melhoradoras do solo, têm também importância fundamental na alimentação dos rebanhos, principalmente na época seca. Várias delas derrubam suas folhas maduras, que são valiosas fontes de forragem, principalmente para caprinos e bovinos. Outras produzem vagens, como a faveira (Parkia platycephala Benth.), que é conhecida da grande maioria dos pecuaristas da região. Seus frutos (vagens) constituem uma dádiva nos meses de setembro a dezembro, quando a fome, a sede e o calor maltratam os rebanhos.





Além de oferecer alimento e ser melhoradora do solo, a faveira ainda fornece a sombra acolhedora. Duas outras espécies importantes como produtoras de vagens são o bordão-de-velho (Samanea saman (Jack.) Merr.) e o pau-ferro (Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul.), que ainda produzem folhas forrageiras e melhoradoras do solo.





Em 2005 foi concluído um trabalho, envolvendo atividades de campo e de laboratório, realizado pela Embrapa Meio-Norte e a Universidade Federal Rural de Pernambuco, para avaliar o duplo propósito (forrageiras e melhoradoras de solo) dessas três espécies de planta, estudando-se dez exemplares de cada uma delas.







A produção estimada de liteira (material caído ao solo, incluindo as vagens) foi de 3.235 kg/ha, 1.826 kg/ha e 3.546 kg/ha, para bordão-de-velho, faveira e pau-ferro, respectivamente. Os teores de nitrogênio, fósforo e potássio encontrados nesse material, proveniente do bordão-de-velho, correspondem, em termos numéricos, à adição de 41, 26 e 291 kg/ha dos adubos superfosfato simples, cloreto de potássio e sulfato de amônio, respectivamente; na faveira, equivalem a 9, 10 e 103 kg/ha dos mesmos adubos e, nas plantas de pau-ferro, a 54, 33 e 240 kg/ha.





Foi analisado também o valor nutritivo das vagens, em termos de proteína bruta, cálcio e fósforo, cujos porcentuais foram, respectivamente, de 14,85%, 0,18% e 0,11% nas vagens de bordão-de-velho; 9,33%, 0,22% e 0,11%, nas de faveira e, finalmente, 7,53%, 0,23% e 0,16% nas de pau-ferro. A produção média de vagens por planta de bordão-de-velho, faveira e pau-ferro foi de 34,46 kg, 25,45 kg e 9,57 kg, respectivamente, ao longo do ano.







Os dados apresentados realçam a importância das árvores para a composição dos sistemas pecuários do Meio-Norte, como produtoras de forragem e melhoradoras das condições do solo. Além disso, não se pode esquecer o importante papel que elas desempenham ao fornecer abrigo aos animais. No entanto, sabe-se que a produção das plantas e o seu teor de nutrientes dependem de vários fatores, incluindo-se a fertilidade e a umidade do solo e a idade das plantas.





O presente estudo, que foi realizado em plantas crescendo no seu habitat natural, sem nenhuma interferência de manejo, reflete as condições dos locais e do ano de sua realização, não assegurando, portanto, que os dados aqui citados sejam irrestritamente obtidos.







* Maria do Socorro Bona é doutora em Manejo de Pastagem Nascimento e pesquisadora da Embrapa Meio-Norte (Teresina- PI) e Francisco Araújo Machado é mestre em zootecnia







Artigo publicado no site da Embrapa em março de 2006


REFLORESTAMENTO URGENTE:
Espécies  Nativas do Sertão


Juazeiro.

Arvore Cabreuva.

Cajuzeiro

                                               Umbu.
Maravilhosa Obra do Homem captando recursos de DEUS desalinizando o Oceanos em nome de um paraiso Dubay deveria chamar-se PARAISO celeiro
OLha só.Ai é que entra o mistério sem o tal dinheiro, que adianta eu querer salvar um planeta?Deus tem seus mistérios ele da ferramentas ,a quem tem o poder de seguir um sonho.
Deveria ser exemplo para o Nordeste...............Para a Africa do Sul...entre outros locais de extrema pobreza.........Será que o dinheiro gasto em aviões, não daria para transformar o sertão em uma maravilha do mundo?
O Povo quer trabalho, mas quer ferramentas para trabalhar.

As Uvas do Nordeste  são as melhores do Pais, O Abacaxi é   para exportação.
Se querem realmente evitar as  secas  a urgência se faz  em cisternas  mas acompanhada de reflorestamento,  somente ele trara equilibrio  para que a natureza  faça sua parte.

Dubai /Brasil que siga o exemplo.A luxuosa Dubai do Sheik Mohammed Hashid






O Sheik Mohammed bin Hashid al Maktoum usou os royalties do oil em infra-estrutura e está transformando Dubai na pérola do oriente.


Um canteiro de obras, com mais de 2 mil edificios estão sendo construidos, e o Burj Dubai que será inaugurado em setembro de 2009 já é tido como o maior edificio do mundo, com 164 andares e mais de 630 metros de altura na av. Sheik Zayed Road.

Serão 5 ilhas artificiais previstas para abrigar uma população de 3 milhões de pessoas, em casas ultra modernas em design. A ilha Palm Jumeirah já praticamente aberta, faz a a legria dos turistas que não resistem a beleza das águas cristalinas da costa .

Entre as muitas obras, a do porto Jebel Ali merece destaque especial porque é o maior do mundo; por lá passam 7,6 milhões de contêiners/ano, o triplo do porto de Santos, o maior da America do Sul.

Quem quiser passear em Dubai o preço da passagem na primeira classe do Emirates Airlines custa a bagatela de US$10 mil, mas, o conforto é singular: minisuite com minibar , acesso à internet, tela individual de 23 polegadas , 600 filmes disponíveis, e no cardápio as entradas tem deliciosas guloseimas com caviar regadas a Dom Pérignon; antes de dormir o passageiro recebe uma pijama e seu assento se transforma numa deliciosa cama, forrada com lençol de 100% algodão e mais , endredom e travesseiros de pena de ganso.

O Islã é seco; todos sabem, mas para estrangeiros a bebida é liberada e as mulheres não precisam usar a abaya(a túnica) e o véu preto, para andarem nas ruas da futura grande metrópole do oriente.

Do Brasil, Walter torres da W. Torres já está lá construindo o "Desert Rose" na cidade de Sharjah, vizinha a Dubai onde está associado ao muçulmano Najieb Khoory.

O mais animador no mundo islãmico é que é proibida a cobrança de juros; ou seja, o dinheiro não é para gerar dinheiro e sim o desenvolvimento humano . Esta regra é da sharia e foi ditada pelo profeta Maomé. Se o preço do imóvel cai porque foi desvalorizado, a prestação segue o mesmo caminho. E mais, lá empresas e pessoas físicas não pagam impostos; estrangeiras ou não.

14.10.09

Suporte ao Cidadão Governo do Estado de São Paulo



Vamos Criticar quando for necessario, e  elogiar quando  vemos atitudes  sinceras do Governo do Estado.


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